quinta-feira, 1 de setembro de 2011

FACES DO BRASIL – II AFRODESCENDÊNCIA E ETNICIDADES NA GRANDE MÍDIA BRASILEIRA EM TEMPOS DE FORTALECIMENTO DA DEMOCRACIA e de AÇÕES AFIRMATIVAS

A representante geral da Ford Foundation no Brasil, Nilcéa Freire, ex-ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres no governo Lula, recebeu o coordenador-geral da pesquisa Faces do Brasil, Fernando Conceição, e a presidente do Afirme-se - Centro de Práticas e de Estudos de Diversidades Culturais, Danila de Jesus, na tarde de 26 de agosto/11 na sede da Ford no Rio de Janeiro.
Trataram de assuntos relacionados às políticas de ação afirmativa, às questões da universidade brasileira, e ao apoio que a FF deve continuar dando à Faces do Brasil, de setembro de 2011 a março de 2013.
Nesta segunda fase, a pesquisa está dividida em dois pilares: 1) Monitoramento, Análise e Interpretação da cobertura da Mídia Impressa Brasileira sobre Negros, Indígenas e Ciganos; e 2) Mercado de Mídia e Políticas de Cotas para Afrodescendentes e Indígenas Depois de 2002. Duas equipes distintas de bolsistas e voluntários se dedicarão a cada um dos aspectos da pesquisa nessa segunda fase.
Nilcéa Freire, que foi reitora da UERJ na pioneira época de implantação de cotas ali

EGRESSOS NO MERCADO e RELATÓRIO
Levantar dados sobre a situação no mercado dos profissionais de Comunicação que, egressos dos cursos das universidades brasileiras que adotaram o sistema de "cotas" desde 2002 no Brasil, buscaram uma colocação em redações de jornais, TVs, rádios e em agências de publicidade: esta é a meta do segundo braço da pesquisa. Empresas do Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Minas Gerais, Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro serão pesquisadas.
Quanto ao monitoramento, mais uma vez 17 jornais impressos de todas as regiões brasileiras e 6 revistas informativas semanais e mensais de circulação nacional serão acompanhadas. Até o primeiro trimestre de 2012 será divulgado o Relatório Analítico com os dados consolidados da primeira fase de monitoramento, iniciada em outubro de 2010 e encerrada em junho de 2011.


Uma tarde de troca de idéias

Bolsistas integrantes da pesquisa Faces do Brasil receberam, na tarde de 10 de agosto/11, no espaço de trabalho da sede do Omi-Dùdú, em Salvador, o professor Mauro Porto, em animada reunião de troca de idéias sobre o processo de monitoramento e análise de jornais e revistas brasileiros.


Equipe na sala de trabalho da pesquisa
 Porto, que está de licença de suas atividades docentes em Nova Orleans (Estados Unidos), coordena os projetos da área de mídia da Ford Foundation no Brasil desde janeiro de 2011. Ele veio à capital baiana se encontrar com representantes de entidades com projetos que recebem recursos da Fundação Ford, a exemplo do Omi-Dùdú e da Cipó.
A pesquisa Faces do Brasil, que monitora por 18 meses desde 2010 dezessete jornais e 6 revistas de circulação em todas as regiões do Brasil, é apoiada pela FF.


Mauro Porto (centro), ao lado da presidente do Omi-Dùdú, Josélia Santos, e de uma das coordenadoras dos bolsistas, Danila de Jesus

Mauro Porto informa que o Faces do Brasil é um dos importantes projetos apoiados pela F. Ford

A bolsista Maria Garcia (esq.) explana sobre aspectos do seu monitoramento

 
Porto, Josélia, Danila e o responsável pela pesquisa, F. Conceição


Membros da equipe escutam atentamente um colega falar a respeito do trabalho

A discussão com o representante da Ford Foundation foi bastante animada

Joaci, terceiro a partir da esquerda, defende que a "teoria do espelho" está superada

Aspecto da reunião, que varou a tarde, apesar do jogo da seleção brasileira (que viria perder para a  alemã)

Aspecto da reunião com o representante da Ford F.
 
Foto para o álbum: da esq. para dir.: Ana Paula Fanon, Jaqueline Barreto, Daniele Rodrigues, Joaci Conceição, Vanice da Mata (de vestido), Danila de Jesus, Ítalo, Maria Garcia, Marilucia Leal, Paul Regnier, Mauro Porto, Josélia Santos e Wellington Oliveira.







domingo, 22 de maio de 2011

Veja as imagens do seminário do 13 de maio/11 com primeiros dados de monitoramento

Sr. Gilson Vinicius, líder de comunidades ciganas da Bahia, dirigiu-se aos diretores dos jornais presentes e fez críticas

A presidente do Omi-Dùdú, Josélia Santos (esq.), troca idéias com uma participante

Raimundo Bujão, liderança nacional do movimento negro, toma a palavra e solta o verbo

Platéia anota atenta os dados apresentados

Lideranças sociais discutem durante o coffe-break

Jornalistas, estudantes e ativistas assistem com atenção

Ativista do Beirú, um bairro da periferia de Salvador, toma a palavra para indagar diretores dos jornais presentes

Lotado o auditório, alguns participantes se aglomeraram na porta de entrada


Tâmara Terso, coordenadora-geral do Diretório Central dos Estudantes da UFBA, comenta a cobertura da mídia

Ácido, Pedro Caribé, do Coletivo Intervozes, se posiciona a favor de marco regulatório na Comunicação

Jocélio Teles, ex-diretor do Ceao e pesquisador de relações raciais, analisou detidamente os dados da pesquisa

Ranulfo Bocayuva, diretor de Redação e sócio-proprietário do maior jornal da Bahia, A Tarde, em papo descontraído com Silvio Humberto, da ONG Steve Biko (à dir.) e jornalistas

Comunidade cigana compareceu com representação marcante ao evento

Ator Ângelo Flávio troca impressões com cineasta presente ao seminário


Bolsistas apresentam, um a um, os dados colhidos: Marilúcia, em primeiro plano, Joaci, Wellington, Danila, Daniele e Maria Garcia

Em momento de ludicidade, o ator e diretor teatral Ângelo Flávio, interrompe para uma performance aplaudidíssima


O coordenador da pesquisa em conversa com o diretor de A Tarde, Ranulfo Bocayuva

Paul Regnier, assistente técnico, resume o método da pesquisa com o uso do software Sphinx

Representantes indígenas estiveram presentes e também opinaram

Panorâmica do auditório do Ceao/UFBA

Panorâmica do auditório do Ceao/UFBA

Coordenadora do Ceafro, a jornalista Ceres Santos faz sérias ponderações à cobertura dos jornais

Sérgio Costa (camisa azul), diretor de Redação do Correio*, jornal líder de vendas, ouve atento o diretor de A Tarde, entre Danila de Jesus, coordenadora dos bolsistas, e Jocélio Teles

Mesa em que os bolsistas expõem os dados coletados nos primeiros meses de monitoramento

Panorâmica do auditório do Ceao/UFBA

Panorâmica do auditório do Ceao/UFBA

Panorâmica do auditório do Ceao/UFBA


Vanice Mata, primeiro plano, foi a bolsista que atuou como mestre de cerimônia do evento

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Seminário no 13 de maio: sucesso!

Mesa de abertura, com Josélia Santos, presidente do Omi-Dùdú, e F.Conceição

O seminário Faces do Brasil foi realizado no dia 13 de maio, no auditório Milton Santos no Centro de Estudos Afro-Orientais da UFBA para prestar contas a sociedade, apresentando o primeiro relatório parcial da pesquisa Faces do Brasil. A pesquisa, feita por alunos do Grupo de Pesquisa em Mídia e Etnicidades – Etnomídia, tem parceira com a ONG Omi-Dùdú e conta com o apoio da Ford Foundation, que investiu 220 mil reais, daí a importância deste seminário de prestação de contas.
O seminário foi dividido em duas partes: a primeira foi reservada para apresentação da equipe gestora, formada pelo Professor Fernando Conceição e pela presidenta da Omi-Dùdú, Josélia Santos. Seguida pela apresentação da equipe de bolsistas e coordenadores da pesquisa, formada por Danila de Jesus e Wellington Oliveira. Esta primeira parte foi essencialmente para apresentação do projeto da pesquisa Faces do Brasil e do primeiro relatório trimestral, referente aos meses de outubro, novembro e dezembro de 2010.
A segunda parte foi reservada para as considerações sobre o relatório de dois atores responsáveis por alguns dos veículos monitorados pela pesquisa, Ranulfo Bocayuva de A Tarde e Sérgio Costa de Correio*. Ainda esteve presente, com o olhar mais acadêmico o professor Jocélio Teles. Esse momento contou com a intervenção lúdica do ator baiano Ângelo Flávio, que recitou um poema sobre a Conjuração Baiana.
E como não podia deixar de ser, foi reservado um espaço para as representações dos grupos étnicos que são objetos da pesquisa Faces do Brasil. Foram convidados representantes da Comunidade Cigana, dos movimentos Negro e das Comunidades Indígenas, que puderam expor suas considerações sobre o relatório e questionar a cobertura feita pelos veículos A Tarde e Correio*, no Estado da Bahia.